Cultura

57 marcos LGBTQI+ na cultura pop do Brasil e do mundo

Nos 50 anos de Stonewall, veja como a representação LGBTQI+ cresceu desde então
Os Dzi Croquettes Divulgação Foto:
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RIO — Nos 50 anos desde a revolta de Stonewall, a visibilidade da comunidade LGBT na vida pública aumentou exponencialmente. Petições, protestos e política têm desempenhado um papel fundamental nisso, mas a representação de pessoas LGBT na música, cinema, TV e outras áreas da cultura pop moderna tem sido indiscutivelmente importante para mudar corações e mentes.

Assim como acontece com outras minorias, é notável como a arte criada por pessoas LGBT aborda mensagens políticas poderosas sob a forma de entretenimento contemporâneo.

Essa lista poderia continuar e continuar, mas abaixo estão 57 desses momentos em que a cultura ajudou um público mais amplo a compreender melhor as diferenças que caracterizam a comunidade LGBT, bem como a compreensão de seu desejo de ser tratada como todas as outras pessoas.

'Calúnia' (1966) e beijo gay em novelas brasileiras

Antes mesmo de Stonewall, uma cena do teleteatro (peças transmitidas ao vivo) "Calúnia", exibido pela TV Tupi em 1966, marcou a teledramaturgia brasileira. As atrizes Vida Alves e Geórgia Gomide protagonizaram o primeiro beijo gay na TV. Outros beijos ficaram famosos como entre Marina (Gisele Tigre) e Marcela (Luciana Vendramini) em "Amor e Revolução" (2011), da SBT; Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg), em "Babilônia" (2015); e Felix (Mateus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), em "Amor à vida" (2013), ambos da TV Globo.

Bette Midler - 'A Divina Miss M' (1972)

Capa do álbum 'The Divine Miss M' Foto: Reprodução
Capa do álbum 'The Divine Miss M' Foto: Reprodução

Após anos fazendo apresentações em balneários gays em Nova York com o pianista Barry Manilow, Midler imortalizou os shows em seu álbum de estreia, "The Divine Miss M". O título referia-se ao seu famoso alter-ego dos palcos . A personagem a lançou ao estrelado, na virada dos anos 1960, e também se tornou uma figura conhecida entre o público gay. A capa do disco é uma ilustração de Miss M: uma mulher de cabelos ruivos esvoaçantes, blush vermelhão e sombra azul-cheguei.

'Cabaret' (1972)

A adaptação cinematográfica dos romances de Christopher Isherwood explorou a cultura queer da República de Weimar, com Liza Minnelli em uma performance inesquecível . Vencedor de oito Oscars, o filme é considerado um dos exemplares mais importantes do cinema LGBT, por causa da maneira como representou a bissexualidade e conversas sobre sexo casual, entre outros temas.

Ziggy Stardust no 'Top of the Pops' (1972)

Quando David Bowie apresentou seu alter-ego alienígena no horário nobre da BBC, a Grã-Bretanha dos anos 1970 não sabia o que fazer com ele. A inconfundível estranheza de Ziggy naquela noite foi citada como inspiração vários daqueles que causariam um impacto semelhante nos anos 1980.

Secos & Molhados (1973)

A capa do disco de lançamento do grupo, em 1973, já causou frisson: sobre uma mesa de jantar aparecem as cabeças dos membros da banda com maquiagem preta e branca. Mas foi principalmente a performance de Ney Matorgrosso, mesclando androginia, sensualidade e provocação, que tornou o grupo um fenômeno não só na MPB, como na cultura LGBT brasileira .

'Rocky Horror Picture Show' (1975)

O musical de Richard O’Brien é uma explosão de androginia, travessuras sexualmente ambíguas e Tim Curry em meia arrastão. É isso.

The Village People (1978)

Vestidos como estereótipos masculinos gays, como o motociclista e o operário da construção civil, o Village People produziu hits alegres, como “YMCA” e “In the Navy”.

Gloria Gaynor - 'I'll survive' (1978)

Com seus sucessos na pista de dança celebrando o triunfo sobre a adversidade, a disco era praticamente uma trilha sonora para gays na década de 1970, e “I will survive” talvez seja o hino definitivo.

Dzi Croquettes (1972 a 1976)

Os Dzi Croquettes Divulgação
Os Dzi Croquettes Divulgação

Com performances andróginas e maquiagem pesada, a trupe de teatro contestava o governo militar e embaralhava os estereótipos sexuais. Com muito tom de deboche e pegada política, o grupo formado por Lennie Dale, Cláudio Gaya, Cláudio Tovar, Ciro Barcelos e outros tornou-se símbolo de resistência à ditadura. Em 2010, um documentário contou a história deles .

'O Lampião da Esquina' (1978 a 1981)

Primeiro jornal gay a circular no Brasil era editado por Aguinaldo Silva. Nasceu dentro do contexto de imprensa alternativa na época da abertura política do fim da década de 1970.

Rogéria e Roberta Close

De peça com Grande Otelo até participações em programas de TV, como "Cassino do Chacrinha", Rogéria entrou para o folclore nacional. Com sua personalidade bem-humorada, derrubou diversos preconceitos, lutando pela liberdade sexual desde o meio da década de 1960. Já Roberta Close atuou como modelo nas décadas de 1980 e 1990, ganhando a alcunha de "transsexual mais famosa do Brasil".

Caio Fernando Abreu (1982)

O escritor que recentemente virou febre nas redes sociais tratou da homoafetividade em diversos textos, entre eles alguns contos de seu livro de maior sucesso "Morangos mofados".

Boy George no 'Top of the Pops' (1982)

Quando a banda Culture Club apareceu no "Top of the Pops" para tocar "Do you really want to hurt me?", o visual andrógino de seu vocalista deixou os telespectadores e os tabloides britânicos perdidos.

'Minha adorável lavanderia' (1985)

Daniel Day-Lewis estrela neste filme cult de Stephen Frears sobre a relação entre dois jovens na Londres dos anos 1980, explorando raça, classe e sexualidade ao longo do caminho.

Queen no Live Aid (1985)

Freddie Mercury não falava abertamente sobre sua sexualidade quando roubou o show no Live Aid, mas era claro de que lado ele estava. Seu tour de force de 20 minutos na frente de dois bilhões de telespectadores vai para a história como a maior performance de rock de todos os tempos.

Cazuza

Um dos maiores nomes do rock brasileiro, Cazuza sempre tratou de peito aberto sua homossexualidade. E enfrentou com a mesma coragem, e de forma muito pública, a batalha contra a Aids. Acabou tendo um papel importante na conscientização sobre a doença e na quebra de preconceitos.

Madonna - 'Vogue' (1990)

Madonna pegou o voguing da cena LGBT negra de Nova York e reempacotou para um público global, com alguns de seus melhores dançarinos num videoclipe icônico.

'Paris is burning' (1990)

Se "Vogue" era para consumo mainstream, esse documentário cult foca nos bastidores da cultura das boates, explorando a sombria realidade dos excluídos e estigmatizados por uma sociedade hostil. A história inspirou a série "Pose", criada por Ryan Murphy .

'Angels in America' (1991)

A épica peça teatral de Tony Kushner abordou a crise da Aids no contexto da América contemporânea e seus muitos fantasmas. Virou uma minissérie da HBO e, recentemente, uma montagem no Brasil .

Buba em 'Renascer' (1993)

A personagem intersexual provocou reações diversas por parte do público. Havia aqueles que mostravam preconceito com a condição de Buba, enquanto outros aprovavam a ousadia da novela. Fato é que ela virou mania nacional e levou pela primeira vez ao horário nobre uma personagem nascida com ambos os sexos, condição antigamente conhecida como hermafroditismo.

'Filadélfia' (1993)

Antonio Banderas e Tom Hanks em 'Filadélfia' Foto: Divulgação
Antonio Banderas e Tom Hanks em 'Filadélfia' Foto: Divulgação

O primeiro filme mainstream a retratar a crise do HIV / Aids foi construído sobre um desempenho assombroso de Tom Hanks e trouxe uma compreensão da questão para milhões de cinéfilos.

O disco solo de Renato Russo (1994)

"Meninos e meninas" foi um dos grandes sucessos de "As quatro estações", um dos álbuns mais populares da Legião Urbana. E Renato deixou claro seu ativismo com o primeiro álbum solo, "The Stonewall Celebration Concert", marcando os 25 anos de aniversário dos protestos.

'Priscilla, a rainha do Deserto' (1994)

Este filme sobre duas drag queens e uma mulher transexual se aventurando por toda a Austrália se tornou um grande sucesso cult, com uma versão de palco apresentada em vários países do mundo.

O casamento de Carol e Susan em 'Friends' (1996)

"Friends" é frequentemente criticada por sua representação LGBT , mas este foi um acerto.

'Rent' (1996)

Um remake de rock moderno de "La bohème", este musical da Broadway apresentou os criadores gays e transgêneros do East Village de Nova York vivendo à sombra da crise da Aids na virada do milênio.

Elton John no velório da princesa Diana (1997)

Como ela era uma forte aliada da comunidade gay e uma defensora das pessoas afetadas pelo HIV / Aids, foi apropriado que a despedida de Diana incluísse a inesquecível regravação do amigo Elton John para “Candle in the wind”. A gravação se tornou o single mais vendido de todos os tempos.

Ellen DeGeneres sai do armário (1997)

Hoje ela é a lésbica mais famosa do mundo. Ellen se assumiu num episódio memorável de seu sitcom, com uma capa simultânea na revista "Time" na qual ela declarava: “Sim, eu sou gay". Ela sofreu preconceito e perdeu trabalhos, mas deu a volta por cima e ganhou seu próprio talk-show matinal. E ainda abriu caminho para que outros artistas da indústria se assumissem.

George Michael - 'Outside' (1998)

Seis meses após ter sua sexualidade espetacularmente revelada graças a um incidente em um banheiro público de Los Angeles, George Michael decidiu assumir, com esta canção acompanhada por um clipe escandalosamente irônico sobre cruzeiros. De cair o queixo até hoje.

'Will & Grace' (1998)

'Will & Grace' Foto: Divulgação
'Will & Grace' Foto: Divulgação

"Will e Grace" foi o primeira sitcom a colocar personagens gays no centro da trama, e encantou o público com sua inteligência afiada. Joe Biden disse uma vez que a série "provavelmente fez mais para educar o público americano" sobre questões gays do que qualquer outra coisa. Poderoso.

'Queer As Folk' (1999)

A inovadora série do Channel 4, de Russel T Davies, não se constrangia em sua representação de homens gays e suas vidas sexuais, e apresentou a um conservador público britânico o beijo grego.

'Meninos não choram' (1999)

Retratando o assassinato na vida real do transgênero Brandon Teena, o desempenho de Hilary Swank mostrou uma luz sobre a violência contra as pessoas LGBT, em um momento em que os EUA também se recuperavam do assassinato de Matthew Shepard.

Cássia Eller

Abertamente bissexual, a cantora carioca tornou-se símbolo da comunidade LGBT com suas canções de sucesso e sua atitude corajosa e rebelde. Ela e Maria Eugênia, sua mulher, ficaram juntas até o fim da vida da cantora, em 2001, deixando um legado eterno na música brasileira.

Brian Dowling vence o 'Big Brother' britânico  (2001)

O "Big Brother" desempenhou um papel crucial ao convidar pessoas de todas as origens para as salas de estar de todo o país e apresentá-las como elas são. Brian foi um dos primeiros competidores gays, e sua vitória representou mudanças na opinião pública.

O clipe 'Beautiful', de Christina Aguilera (2002)

O beijo gay apresentado neste vídeo memorável foi um enorme sinal para uma geração de que seus sentimentos eram normais e que a individualidade deveria ser celebrada. Um hino LGBT nascia.

Nas telonas do Brasil

'Madame Satã' (2002): com Lázaro Ramos de protagonista, concorreu na Mostra Um Certo Olhar, em Cannes. Foto: Divulgação
'Madame Satã' (2002): com Lázaro Ramos de protagonista, concorreu na Mostra Um Certo Olhar, em Cannes. Foto: Divulgação

O cinema nacional produziu alguns filmes que marcaram a história da cultura LGBT. "Madame Satã" (2002), por exemplo, retrata a história do célebre transformista e homossexual que criou um personagem folclórico na cultura marginal urbana do Rio de Janeiro. Outras produções são celebradas pela comunidade LGBT (e pela crítica) são longas como "Hoje eu quero voltar sozinho" (2014),"Tatuagem" (2013) e"Praia do Futuro" (2014).

Britney e Madonna se beijam no VMAs (2003)

Um golpe de publicidade óbvio e bizarro, mas esse beijo de dois segundos no VMA da MTV é certamente um dos mais famosos entre pessoas do mesmo sexo de todos os tempos.

'A linha da beleza' (2004)

Representação magistral da vida gay na Inglaterra de Thatcher, o romance de Alan Hollinghurst, vencedor do Booker Prize, é uma leitura obrigatória.

Álbum de estreia do Scissor Sisters (2004)

Jake Shears e seus amigos invadiram o mainstream com imagens homoeróticas e um álbum cheio de sucessos, como “Take Your Mama” e “Filthy / Gorgeous”, que falam sem vergonha sobre a experiência gay.

Nadia vence o 'Big Brother' britânico (2004)

Nadia foi a primeira vencedora transgênero do "Big Brother", e, como Brian Dowling antes dela, de certa forma ampliou as mentes dos telespectadores britânicos.

'O segredo de Brokeback Mountain' (2005)

Talvez o filme LGBT mais famoso de todos os tempos, "Brokeback Mountain" foi o primeiro a colocar um relacionamento gay no centro de um enredo mainstream de Hollywood.

Jean Wyllys vence o BBB (2005)

Jean Wyllys na final do 'BBB' Foto: Reprodução
Jean Wyllys na final do 'BBB' Foto: Reprodução

O baiano venceu a quinta edição do reality show "Big Brother Brasil", em 2005, após protagonizar uma trama de conflitos contra o grupo do médico Rogério, que lhe tratou de forma preconceituosa no programa.

'Leave Britney alone' (2007)

Esse vídeo viral pode parecer uma opção estranha, mas a defesa apaixonada de Britney Spears por Chris Crocker durante seu período mais difícil resume perfeitamente a feroz lealdade da comunidade gay a seus heróis e é um dos primeiros exemplos de domínio no fandom LGBT na internet.

Stephen Fry apresenta Grindr no 'Top Gear' (2009)

O Grindr era novinho em folha quando Stephen Fry o apresentou para o apresentador do "Top Gear", Jeremy Clarkson, e sua audiência global estimada em cerca de 350 milhões de pessoas. Os downloads do app dispararam, e a cultura de conexão gay nunca mais foi a mesma.

'RuPaul's Drag Race' (2009)

O programa que lançou mil memes. A incrível popularidade de RuPaul é um testemunho de como o programa ultrapassou a comunidade LGBT e alcançou o público em geral, que foi devidamente educado sobre a cultura drag e a coragem daquelas que participam dela.

'Modern family' (2009)

Um dos programas de TV de maior sucesso no mundo, "Modern Family" conseguiu retratar Mitchell e Cameron como pais tão capazes de criar (e envergonhar) sua filha quanto qualquer casal hétero.

'Glee' (2009)

"Glee" apresentou números musicais cafonas e enredos meio sem sentido junto com alguns dos primeiros personagens abertamente gays e transgêneros num ambiente de ensino médio. Seu impacto numa geração de adolescentes pós-millennial forjando suas próprias identidades queer foi enorme.

Laerte (2010)

Em 2010, a cartunista Laerte, um dos maiores nomes dos quadrinhos brasileiros, tornou pública sua transição até se declarar transgênero. O processo de assumir sua verdadeira identidade culminou na gravação do filme "Laerte-se", dirigido por Lygia Barbosa da Silva e Eliane Brum.

Lady Gaga - 'Born this way' (2011)

O amor de Lady Gaga pela comunidade LGBT e seu status de "Mother Monster" para todos os excluídos foi brilhantemente canalizado para este hit dançante. Em uma repreensão à homofobia religiosa, ela apresentou a letra comovente: "Eu sou bela do meu jeito, porque Deus não erra".

'Insensato coração' (2011)

A novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares teve diversos personagens LGBTs, que iam do caricato Roni (Leonardo Miggiorin) à viril Araci (Cristiana de Oliveira). No entanto, o momento mais chocante da trama foi a morte de Gilvan (Miguel Roncato) espancado por uma turma de pitboys em um ataque de homofobia.

Elsa canta 'Let it go' (2013)

É um momento de destaque em "Frozen", quando Elsa foge de casa para libertar e aceitar seu lado secreto que a sociedade oprime. Muitos na comunidade LGBT viram uma metáfora perfeita para sair do armário. Elsa é uma princesa gay da Disney? O diretor do filme disse que sua narrativa está aberta à interpretação.

Daniela Mercury e Lulu Santos (2013 e 2018)

Grandes nomes da produção artística nacional só assumiram a homossexualidade após muito tempo de carreira. Mesmo assim, não deixaram de inspirar diversas pessoas a abrirem o jogo da mesma forma. Entre eles estão Marco Nanini, Luís Fernando Guimarães, Daniela Mercury e Lulu Santos.

Panti Bliss convoca a Irlanda (2014)

Quando a drag queen mais famosa da Irlanda fez este monólogo poderoso sobre a homofobia no Abbey Theatre, o vídeo se tornou uma sensação global - dando o tom para o referendo do país sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Caitlyn Jenner na 'Vanity Fair' e Laverne Cox na 'Time' (2014, 2015)

Laverne Cox, estrela de "Orange is the new black", foi a primeira mulher transgênero na capa da revista "Time", enquanto Caitlyn Jenner apresentou-se pela primeira vez na capa da "Vanity Fair" no ano seguinte. Pessoas transexuais passavam a ser vistas, compreendidas e apreciadas como nunca antes.

Pabllo Vittar (2015)

A cantora Pabllo Vittar Foto: Ana Branco / Agência O Globo
A cantora Pabllo Vittar Foto: Ana Branco / Agência O Globo

A drag queen entrou pro time de divas pop brasileiras da atualidade após estourar na internet com o lançamento do videoclipe de "Open Bar". Desde então virou um ícone da comunidade LGBT.

'Me chame pelo seu nome' (2017)

Algo nessa história de amor entre um adolescente e um estudante mais velho hospedado em sua casa na Itália atingiu em cheio o coração de jovens gays — além da mais profunda cena já escrita sobre uma conversa entre um pai e seu filho gay.

'Moonlight' ganha o Oscar (2017)

Um retrato poderoso de um j ovem negro aceitando sua sexualidade , 'Moonlight" rompeu barreiras para a representação LGBT, negra e muçulmana quando venceu o Oscar.

Johnny Hooker - 'Flutua' (2017)

Representantes da nova MPB, Johnny Hooker e Liniker fizeram do clipe de "Flutua" um libelo contra a homofobia, contando uma história de amor gay.